RÁDIO

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


OPNIÃO: Medo do fim do mundo

Dentre os sentimentos negativos presentes na vida do ser humano, o medo se destaca como o mais comum e frequente. Este sentimento tem provocado grandes preocupações e desencadeado outros sentimentos como angústias, tristezas, dor interior, inferioridade etc. Além disso, o medo tem causado depressões no homem que tem sido diagnosticada como a doença do século e que nas próximas décadas atingirá milhões de brasileiros.  

Sem lançar mão dos conceitos gramaticais para definição de “medo” podemos entendê-lo que ele é o resultado do conhecimento por parte do homem de que uma de suas áreas está desprovida de segurança, total ou parcial, podendo ser desde recursos matérias, físicos e espirituais como a sua própria vida. Daí, entendemos por que uma criança tem medo de “bicho papão”, “mula sem cabeça” e ficar de castigo. Na verdade, ensinaram para ela que “bicho papão” e “mula sem cabeça” são personagens que ameaçam sua segurança.

O “medo do fim do mundo” é o medo que está no topo da lista dos medos, pela simples razão de ser ele o responsável pelo pavor coletivo em grandes escalas e por ameaçar a segurança em todas as áreas da vida do homem, inclusive de sua existência. Por esta razão, os homens tem se amedrontado diante da realidade de um fim. Exemplos claros desta afirmação são as ocorrências acontecidas em todo o mundo. Em janeiro de 2005 numa cidade a 500 km do sul de Santiago no Chile, doze mil pessoas deixaram suas casas, para se refugiar nos lugares mais altos devido uma falsa notícia de que o fim do mundo estava chegando através de um gigantesco maremoto. Em dezembro de 2011 na cidade de Villavicencio na Colômbia, uma mensagem de texto transmitida em redes sociais informava que uma represa iria romper e acabar com a cidade. O resultado disso foram milhares de pessoas feridas e correndo desesperadas. No ano de  2006 no Cabo de Santo Agostinho, região metropolitana do Recife uma notícia de explosão de uma fábrica, seria o fim do mundo para toda uma região e naquela ocasião também ocorreram preocupações, abandonos de casas e muito pavor.  Em Dezembro de 2012 na cidade de Alfredo Chaves – ES, uma notícia criminosa de um rompimento de uma barragem, também colocou a população em pânico deixando 3.000 pessoas feridas, devido principalmente, aos acidentes de trânsitos em consequência do desespero e correrias.

Um dos fatos mais recente foi a noticia divulgada em todo o mundo que o fim aconteceria no dia 21 de dezembro de 2012. Esta informação não tinha qualquer respaldo bíblico, mas apenas predições falsas de falsos profetas apocalípticos, e mesmo assim milhares de pessoas tomaram suas providências na tentativa de “escapar” do “Fim do mundo”, obviamente fruto de seus medos.

Quero concluir meu ponto de vista sobre esta questão dizendo que: se o medo  é o resultado do conhecimento por parte do homem de que uma de suas áreas está desprovida de segurança, total ou parcial, então a forma mais inteligente de minimizar, ou acabar com o medo do fim do mundo, é ter no coração três certezas: 1º. Que Deus nos garante a segurança da vida eterna após a transição do evento chamado Fim do mundo Jo 3:16; 2º. Ter a convicção de que apenas Deus detém a informação do dia e a hora deste evento, Atos 1:7; 3º. Que muitos falsos profetas se levantarão na tentativa de enganar os escolhidos Mt 24:23-24

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