OPNIÃO: Medo do fim do mundo
Dentre
os sentimentos negativos presentes na vida do ser humano, o medo se destaca
como o mais comum e frequente. Este sentimento tem provocado grandes preocupações
e desencadeado outros sentimentos como angústias, tristezas, dor interior,
inferioridade etc. Além disso, o medo tem causado depressões no homem que tem
sido diagnosticada como a doença do século e que nas próximas décadas atingirá milhões
de brasileiros.
Sem
lançar mão dos conceitos gramaticais para definição de “medo” podemos entendê-lo
que ele é o resultado do conhecimento por parte do homem de que uma de suas
áreas está desprovida de segurança, total ou parcial, podendo ser desde
recursos matérias, físicos e espirituais como a sua própria vida. Daí,
entendemos por que uma criança tem medo de “bicho papão”, “mula sem cabeça” e
ficar de castigo. Na verdade, ensinaram para ela que “bicho papão” e “mula sem
cabeça” são personagens que ameaçam sua segurança.
O “medo
do fim do mundo” é o medo que está no topo da lista dos medos, pela simples
razão de ser ele o responsável pelo pavor coletivo em grandes escalas e por ameaçar
a segurança em todas as áreas da vida do homem, inclusive de sua existência. Por
esta razão, os homens tem se amedrontado diante da realidade de um fim. Exemplos
claros desta afirmação são as ocorrências acontecidas em todo o mundo. Em
janeiro de 2005 numa cidade a 500 km do sul de Santiago no Chile, doze mil
pessoas deixaram suas casas, para se refugiar nos lugares mais altos devido uma
falsa notícia de que o fim do mundo estava chegando através de um gigantesco
maremoto. Em dezembro de 2011 na cidade de Villavicencio na Colômbia, uma
mensagem de texto transmitida em redes sociais informava que uma represa iria
romper e acabar com a cidade. O resultado disso foram milhares de pessoas
feridas e correndo desesperadas. No ano de 2006 no Cabo de Santo Agostinho, região
metropolitana do Recife uma notícia de explosão de uma fábrica, seria o fim do
mundo para toda uma região e naquela ocasião também ocorreram preocupações,
abandonos de casas e muito pavor. Em
Dezembro de 2012 na cidade de Alfredo Chaves – ES, uma notícia criminosa de um
rompimento de uma barragem, também colocou a população em pânico deixando 3.000
pessoas feridas, devido principalmente, aos acidentes de trânsitos em
consequência do desespero e correrias.
Um
dos fatos mais recente foi a noticia divulgada em todo o mundo que o fim
aconteceria no dia 21 de dezembro de 2012. Esta informação não tinha qualquer respaldo
bíblico, mas apenas predições falsas de falsos profetas apocalípticos, e mesmo
assim milhares de pessoas tomaram suas providências na tentativa de “escapar”
do “Fim do mundo”, obviamente fruto de seus medos.
Quero
concluir meu ponto de vista sobre esta questão dizendo que: se o medo é o resultado do conhecimento por parte do
homem de que uma de suas áreas está desprovida de segurança, total ou parcial, então
a forma mais inteligente de minimizar, ou acabar com o medo do fim do mundo, é ter
no coração três certezas: 1º. Que Deus nos garante a segurança da vida eterna
após a transição do evento chamado Fim do mundo Jo 3:16; 2º. Ter a convicção de que apenas Deus detém a informação
do dia e a hora deste evento, Atos 1:7;
3º. Que muitos falsos profetas se levantarão na tentativa de enganar os
escolhidos Mt 24:23-24.
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